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Assista ao vídeo: O papel da escola na promoção da saúde emocional

17 de agosto de 2023

Como a escola pode olhar para o sofrimento emocional e produzir pertencimento? O projeto de Educação em Direitos Humanos Respeitar é Preciso!, realizado pela parceria entre Instituto Vladimir Herzog e Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, tem se voltado para a questão do sofrimento psíquico nas Unidades Educacionais sob um ponto de vista educacional. 

As entrevistas do vídeo sobre o tema, tão urgente quanto delicado, foram feitas durante um evento integrador do projeto, a 4º Edição do Grande Encontro das Comissões de Mediação de Conflitos da Cidade de São Paulo, em maio de 2023. Participam como convidadas as psicanalistas Fê Lopes e Ilana Katz, além de representantes da Secretaria Municipal de Educação, como o Secretário Fernando Padula, e do Instituto Vladimir Herzog, como o Diretor Executivo Rogério Sottili.

Assista:

Saúde emocional e ambiente escolar, o que tem a ver?

“Há um tempo, nossos estudantes vêm demostrando questões associadas com automutilação, crises de ansiedade, depressão”, conta Taize Grotto de Oliveira, responsável pelo Eixo de Educação em Direitos Humanos, Convivência e Mediação de Conflitos, da Coordenadoria dos CEUs (COCEU), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Assim, o projeto Respeitar é Preciso! voltou atenções para observar possíveis causas sociais destes sofrimentos e caminhos para o ambiente escolar lidar com isso de forma educativa.

Ane Talita Rocha, do Instituto Vladimir Herzog, explica que, por mais que existam especificidades de cada indivíduo, é preciso entender a estrutura social que há por trás do sofrimento, sendo a instituição escolar um espaço da coletividade, e não de tratamentos individuais – que são importantes, mas não fazem parte da função da educação.

As especialistas convidadas, Fê Lopes e Ilana Katz, apontaram a importância e os desafios para que o processo educativo produza pertencimento e, assim, promova a saúde emocional. (Leia mais na Revista Respeitar!)

Segundo Oliveira, da SME, olhar coletivamente para as violências sociais possibilita inclusive o desenvolvimento de possíveis projetos nas Unidades Educacionais, considerando as instâncias de participação, como as Comissões de Mediação de Conflitos, para que seja possível “estreitar relações e criar vínculos, de fato” no ambiente escolar.

* Este conteúdo faz parte da campanha “Acolhimento e saúde emocional na perspectiva da Educação em Direitos Humanos

Veja também:
Revista Respeitar! Psicanalistas abordam promoção da saúde emocional no contexto escolar

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