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Confira mapeamento de ataques contra escolas nos últimos 23 anos

Levantamento feito pela equipe do Respeitar é Preciso!, com base em situações noticiadas na imprensa nos últimos 23 anos, ajuda a compreender o aumento da violência contra escolas como um fenômeno recente no Brasil. O mapeamento resumido abaixo reúne casos desde o início de 2000.

“Foi possível observar que em apenas três anos, entre 2020 e 2023, tivemos mais que o dobro de ataques do que nos 20 anos anteriores, entre 2000 e 2020”, afirma Luiza Souto, assistente de Monitoramento e Avaliação do Instituto Vladimir Herzog.

O levantamento identifica ainda tipos de armas usadas, vítimas, autores e suas relações com a escola, para jogar luz sobre o fenômeno. 

Na avaliação do Instituto Vladimir Herzog, cada episódio de ataque contra escola é um ataque contra todas as escolas, por serem instituições de educação e cultura, espaço da diversidade, do diálogo e do conhecimento. O fenômeno de crescimento deste tipo de violência está atrelado ao contexto de crescimento do extremismo de direita e discursos de ódio, acredita Hamilton Harley, coordenador de Educação em Direitos Humanos do instituto, em entrevista à Rádio Brasil Atual.

“A escalada da violência contra a escola acende um alerta para repensarmos questões do convívio escolar e retomada do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos”, afirma o Instituto Vladimir Herzog em nota. (Leia nota completa)


1 comentário

  1. Francisca Patricia Andrade em 29 de maio de 2023 às 11:10

    Diante desse contexto da violência nas escolas, vale também ressaltar outro fator relevante que contribui muito que é o aumento de transtornos mentais já sinalizados pela Organização Mundial da Saúde. A sociedade está adoecida mentalmente e precisamos dar atenção a saúde emocional de nossos jovens e adolescentes dentro da comunidade escolar. Para tanto, sugiro uma atenção maior voltada a saúde psíquica, através de políticas públicas de implementação nas redes de ensino de um Centro de Terapia Comportamental para atender aos alunos de baixa renda, que promova na formação de cidadãos saudáveis em todas as áreas: físico, mental, moral e social.

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