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Pastor Henrique Vieira incentiva a prática da generosidade contra discurso de ódio

“Existe uma tendência majoritária bem conservadora no campo evangélico, mas ele é um campo plural e complexo, e também existem experiências progressistas, e eu me insiro dentro dessas experiências”.  É assim que o pastor e teólogo Henrique Vieira resume sua disposição ao diálogo, algo que considera bastante “inexistente” no campo evangélico. “Se você pega o segmento evangélico como um todo, ele é tão multiforme que não há um espaço orgânico possível de diálogo, de síntese”, explica, durante conversa com o editor da Ilustríssima Marcos Augusto Gonçalves, no podcast Ilustríssima Conversa, da Folha de S.Paulo.

Vieira também falou sobre as influências que teve na formação de seu campo de interpretação da Bíblia e de experiência do Evangelho, além do seu mais recente livro “O Amor como Revolução” (ed. Objetiva), onde faz uma relação entre o discurso de ódio e o desamparo do ser humano.

“Por trás de um discurso de ódio, nem sempre tem uma pessoa ali com uma disposição consciente de fazer o mal, de promover o mal. Eu acho que essa seria uma análise simplificada”, diz Vieira. “Muitas vezes, por trás de um discurso de ódio tem menos um projeto perverso de vida e uma vontade de maldade sobre os outros e tem muito mais uma individualidade insegura, que não aprendeu a olhar para o desamparo próprio intrínseco da experiência humana”. Clique aqui para ouvir a entrevista completa.   

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