Arte em tons de roxo e laranja e branco, com um texto em cor branca que diz INSTITUTO VLADIMIR HERZOG OFERECE FORMAÇÃO PARA COMISSÕES DE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS. No canto inferior esquerdo, está escrito em preto “Realização” e ao lado estão os logos do projeto Respeitar é Preciso!, do Instituto Vladimir Herzog e da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Instituto Vladimir Herzog oferece formação para Comissões de Mediação de Conflitos da Rede Municipal de SP

O projeto Respeitar é Preciso!, que destacou o trabalho realizado pelas Comissões de Mediação de Conflitos da Rede Municipal de Ensino de SP na perspectiva da Educação em Direitos Humanos, inicia, a partir do dia 28 de março, a “Formação para subsidiar e fortalecer as ações de Mediação de Conflitos nas atribuições das Comissões de Mediação de Conflitos”, numa parceria entre o Instituto Vladimir Herzog e a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. 

Conduzida pela equipe pedagógica do Respeitar é Preciso! e voltada para integrantes das Comissões de Mediação de Conflitos, a formação é um espaço para refletir sobre as práticas da escola em toda a sua complexidade. O conteúdo parte do entendimento de que o conflito faz parte das relações do cotidiano e de que, a partir dele, é possível construir uma nova cultura de diálogo, onde privilegia-se a autonomia e o respeito mútuo nas relações.   

“Com essa forma de mediar, é possível construir espaços verdadeiramente democráticos
nas Unidades Escolares. Por isso o trabalho das Comissões sugere se aprofundar sobre
o que um conflito nos revela, a relação dos envolvidos e o que ele traz de informação
sobre a comunidade escolar”.  

Crislei Custódio, coordenadora pedagógica da área de Educação em Direitos Humanos do Instituto Vladimir Herzog

O percurso formativo se dá no ambiente virtual do projeto, onde um conjunto de atividades, aulas online e encontros síncronos visam tratar os conflitos de forma propositiva. Todos os subsídios colaboram para que cada cursista elabore o plano de ação para sua comunidade escolar, fazendo da mediação uma prática contínua e uma cultura permanente. 

“Os cursos contribuíram de forma muito potente para minha formação pessoal e principalmente profissional. Nós, enquanto professores, gestores e educadores de escolas públicas temos a responsabilidade e o dever de levar o debate e as reflexões sobre Educação em Direitos Humanos para dentro das nossas Unidades Escolares, valorizando a diversidade e enriquecendo as possibilidades de trabalhar com todas as subjetividades que ali estão”, reforça Diego Leite Braga, professor da EMEF Emílio Ribas, da Diretoria Regional de Ensino (DRE) São Mateus, e que já passou pelas formações do Respeitar! em anos anteriores. 

Uma das bases da formação é o Caderno Mediação de Conflitos, da Coleção Cadernos do Respeitar! (uma coletânea de sete volumes sobre temas relacionados aos valores da EDH no contexto do convívio escolar e de produção autoral do projeto), que traz orientações, subsídios e sugestões para implementar a cultura da Educação em Direitos Humanos nas escolas brasileiras.

Além do curso para as CMCs, a parceria entre IVH e SME prevê outras 4 formações sobre temas relacionados à educação em direitos humanos, somando mais de 3.740 horas de ações formativas ao longo dos próximos 24 meses e impactando mais de 6.000 educadores. 

“Formação para subsidiar e fortalecer as ações de Mediação de Conflitos nas atribuições das Comissões de Mediação de Conflitos”

Para integrantes das Comissões de Mediação de Conflitos e outros interessados da Rede Municipal de Educação.

Inscrições pelo formulário

1 comentário

  1. sandra em 26 de maio de 2022 às 00:37

    Gostaria de saber sobre a possibilidade de adquirir os cadernos do “Respeitar é preciso” (exemplares físicos) e como levar um formador do projeto até a escola

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