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5 livros para pensar nossa relação com os povos indígenas no Brasil (e usar em sala de aula)

O antropólogo e jornalista Spensy Pimentel escreveu o livro “O índio que mora na nossa cabeça – sobre as dificuldades dos brasileiros para entender os povos indígenas”, onde procura elucidar nossa compreensão sobre a diversidade cultural do mundo dos indígenas e como nos relacionamos com essa diversidade. A obra é também uma forma de colaborar com o ensino de história e culturas indígenas nas salas de aula, previsto na Lei 11.645/2008.

A convite do Jornal Nexo, Pimentel elencou 5 obras que colaboram para que os obstáculos da nossa relação com a cultura indígena sejam superados – uma lista que dialoga com nossa Campanha Questões Indígenas:


1. “Direitos dos Povos Indígenas em Disputa”,  Manuela Carneiro da Cunha & Samuel Barbosa (org.) – o livro tem como tema central o direito indígena pela demarcação de terras e as questões políticas envolvidas. 
2. “Arqueologia da Amazônia”, Eduardo Góes Neves – a obra revela ao público  síntese das pesquisas arqueológicas sobre como viviam os povos indígenas antes da chegada dos europeus. 
3. “A queda do céu – Palavras de um xamã yanomami”, de Davi Kopenawa e Bruce Albert – a obra é um registro sobre Davi Kopenawa, líder e xamã yanomami um porta-voz dos povos da Amazônia, reconhecido mundialmente. 
4. “O Caráter Educativo do Movimento Indígena Brasileiro 1970-1990”, de Daniel Munduruku – o livro é a tese de doutorado deste autor indígena brasileiro, que trata da participação do movimento indígena na redemocratização do país.
5. “O Povo Brasileiro”, Darcy Ribeiro – embora seja uma obra escrita há 20 anos, o ensaio de Ribeiro mantem-se atual ao revelar a história da formação do povo brasileiro.   

Clique aqui para a matéria original do Nexo.

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