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2° Encontro na DRE Capela do Socorro 2018

2° Encontro

Data: 24/05/2018
Formadora: Celinha Nascimento
Pauta:
– Mapeamento

O objetivo deste encontro era trabalhar a atividade de Mapeamento com o grupo, para que os educadores possam se preparar para  realizá-lo em suas Unidades Escolares. Alguns presentes lembraram já ter trabalhado com a ativdade em 2017. Dos 5 campos de análise que o mapeamento abarca, a formadora apresentou exemplos de levantamentos sobre as redes de relações no espaço escolar produzidos em 2015, para que o grupo debatesse os resultados.

Alguns pontos sobre a rede de relações chamaram mais atenção e mereceram maior tempo de discussão:

  • Horários coletivos;
  • Entendimento do que seja “relações com os alunos e comunidade”;
  • Diferença entre as opiniões de uma mesma unidade escolar;
  • Dificuldade do consenso.

A formadora insistiu na questão da relação de confiança para se chegar a um bom resultado no mapeamento. Questionou se as pessoas confiam em seus pares para falar, ser escutado, ser compreendido.

Impressiona o número grande de pessoas que afirmam não serem nunca escutadas ou que sua opinião é divergente e preferem se calar diante das adversidades.

Passando para a prática, o grupo identificou os problemas que se apresentam na rede de relações em suas UEs, compondo coletivamente o quadro a seguir:

O QUE VAI BEM

O QUE VAI MAL

O QUE PRECISA MUDAR

A frequência dos funcionários

Assiduidade

Existe cordialidade

A manutenção dos espaços de brincar e materiais

Distanciamento entre a gestão da U.E. e os professores

A organização do espaço das secretaria e sala de professores é pensada de uma forma que separa (segrega). Não há plantas, não há cores, equipamentos quebrados, o ambiente não é humanizador

Humanizar os ambientes
Cooperação entre a equipe

 

 

Abordagens dos pais quando estão insatisfeitos Criar meios para fortalecer os vínculos entre a escola e a família
Reformas nas unidades

Bom espaço físico

Quadro de funcionários completo

Assiduidade

Pais/Comunidade: enfrentamento e desrespeito com professores

Não há compartilhamento com o grupo – troca de experiências, distanciamento

Gestão ter mais afinidade entre seus pares e segurança para desenvolver autonomia como equipe

Clareza de informação com a comunidade, postura

União entre os professores

Troca de experiências e vivências entre os professores

Divisão nas relações entre o quadro de apoio

Manutenção da escola

Melhorar a comunicação (diálogo, transparência)
A comunicação entre a gestão e o grupo docente

Gestão democrática

Cooperação entre o grupo (eventos)

Relação entre professores e alunos

Comunicação entre equipe docente, comunidade e gestão

Conscientizar a equipe terceirizada

A comunicação

Se colocar no lugar do outro

O trabalho pedagógico (parceria)

Comunicação

Trazer os pais para debater melhorias nas U.E.s

A comunicação entre funcionários e gestão

Limpeza da U.E.

Os funcionários das terceirizadas mantém um bom convívio com os demais funcionários.

Troca de experiências entre professores do mesmo ciclo

Relação, acolhimento dos professores e do estudante Criar um canal de comunicação entre a comunidade escolar

Vínculo do professor do Fund. II com os estudantes

Planejamento e organização e uso de diversas linguagens para comunicação, via e-mail e grupos de whatsapp, informações via oral através da coordenação

Respeito do aluno e do pai, parceria com a família e com a coordenação e a gestão da unidade

Estudo do JEIF “Currículo da Cidade”

Problema pessoal interfere no seu trabalho profissional EMEF – maior envolvimento de funcionários na dinâmica escolar

CEI – todos trabalham juntos

Pelo resultado, a formadora verificou que os grupos não levaram em consideração uma situação específica conforme indicava a consigna. Acabou-se tendo um panorama geral, que é um olhar bastante abrangente sobre as escolas e os desafios da EDH. Este trabalho será retomado e há que se indicar porque, apesar de ter sido um bom exercício de escuta uns dos outros, ele precisa ser refeito em suas unidades e ser mais específico.  Houve pouco tempo para socializar os resultados e foram apenas comentadas as questões que envolvem dificuldades de comunicação, mais do que as relações propriamente ditas.

A equipe da DRE encerrou o encontro pedindo mais uma vez que os educadores digam o que querem fazer e enviem suas experiências exitosas, lembrando a frase dita pelo procurador Maurício Tonin durante o 1º Grande Encontro das CMCs:

“A Mediação é um caminho sem volta”

Ao fim, os educadores avaliaram o encontro. Confira a tabulação aqui.

 

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