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4° Encontro na DRE Freguesia/Brasilândia 2018

1 de dezembro de 2018

4° Encontro

Data: 09/10/2018
Formadora: Gunga Castro
Pauta:
– Diversidade e discriminação – Cochicho
– Socialização e discussão sobre as ideias discutidas
– Breve relato das ideias e princípios relacionados ao tema Diversidade e Discriminação
– Discussão sobre caso apresentado

O encontro teve início com um relato da gestora e de alunos da EMEF Castro Alves, que contaram o processo de transformação que teve lugar na escola ultimamente, sob o projeto “Cultura de Paz”, o que impressionou a formadora no que diz respeito à questão da escola democrática. Foram muitas as mudanças e transformação que aconteceram na EMEF, desde a limpeza e remoção da montanha de lixo que se acumulava na frente e ao redor da escola, acompanhada de pintura, até e o trabalho minucioso e sério de escuta com alunos, professores e outros atores da escola.

A escola mostrou em seu depoimento uma posição muito firme em relação ao respeito a cada um dos alunos, e ao direitos de estudarem em um ambiente digno e respeitoso. Vale citar também a relação que (re)estabeleceu com o corpo docente e a postura diante dos alunos. Muito interessante mesmo. Não vi em seu relato uma posicionamento político declarado, e nem o uso de palavras que apontem para isso, mas uma narrativa simples, permeada de ações e muito sucesso.

Após comentar publicamente a apresentação da EMEF, a formadora propôs um cochicho sobre situações de discriminação na escola, passando rapidamente à discussão coletiva que contou com muita participação dos educadores que, obviamente, já estavam sensibilizados e aquecidos. Fez uma breve exposição das ideias principais do tema, baseando-se na apresentação preparada e passou-se à análise do seguinte caso:

“PROFESSOR/ALUNO – F2
Marcelo cursa o 8° ano do Ensino Fundamental. Apesar de ser um menino repleto de condições para aprender e bastante articulado, nem sempre entra na sala de aula na hora certa, traz o material necessário para assistir às aulas e apresenta as lições de casa feitas nos dias combinados. Certo dia, ao apresentar a lição de casa completa, ouviu do professor: “Milagres acontecem!”, seguido de risadas de quase todos os colegas, o que o levou a rasgar a lição e sair da sala de aula, falando alto e batendo a porta. No dia seguinte, o professor levou o caso ao coordenador. Como você encaminha esta questão?”

Dentre o grupo houve discordância em relação à postura da gestão frente aos professores. Alguns participantes colocaram a necessidade de ajudar o professor a lidar com estas situações, protegendo-o de alguma forma. Outros se colocaram de forma diferente, ressaltando a importância de o professor ter que saber atuar de uma forma respeitosa em todos os momentos. A formadora ponderou a necessidade de os professores contarem com apoio e parceria da gestão o tempo todo, ressaltando também o fato de que para isso é necessário um canal aberto de diálogo e escuta permanente, e que o professor é sempre o adulto da relação com os alunos.

*Acesse a apresentação de slides da formadora e as avaliações do encontro feitas pelos presentes.

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