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1° Encontro na DRE Penha 2018

1° Encontro

Data: 23/04/2018
Formadora: Celinha Nascimento
Local: EMEI Presidente Dutra
Horário: 08h30 às 12h30
Pauta:
– Retomada do Histórico da Temática e dos Encontros
– REP! e Portaria 2.974/2016
– Histórico da formação
– Situação das CMCs

Sendo o público formado por uma maioria de novos de novos integrantes a formadora iniciou perguntando se todos conheciam a Portaria 2.974/2016, insistindo na importância de conhecer os documentos que regem as Comissões de Mediação de Conflitos. Perguntou também sobre o conhecimento que tinham sobre o trabalho anterior de suas Comissões, ressaltando a importância de transmitir os saberes da formação para os integrantes futuros.

Diante de uma Cronologia compilando as ações passadas voltadas à temática dos direitos humanos na Rede Municipal de Ensino, a formadora propôs para o grupo refletir sobre a necessidade ou não de novas leis, decretos e portarias que tentem enfrentar as questões de violência e violação dos direitos:

A Educação em Direitos Humanos se faz com pacto e não com leis e afins, ainda que sem estes não temos amparo legal.

Foi relembrado o percurso do Respeitar é Preciso! desde 2013, importante para pensar que a lentidão que caracteriza qualquer programa não é um empecilho. A apresentação suscitou uma conversa aberta em que os participantes falaram sobre as condições difíceis que enfrentam na escola, no tocante à relação entre corpo docente, equipe de apoio e gestão.

Após assistirem a um trecho da palestra de Maria Victoria Benevides promovida pelo Respeitar em 2016, o grupo socializou as respostas a uma pergunta feita no vídeo:

“E na sua Unidade Escolar, como acredita que a Educação em Direitos Humanos se define e se comporta?”

 

Alguns apontamentos que surgiram na conversa aberta:

  • É muito importante trabalhar coletivamente na escola;
  • CEIs têm conflitos como todos os outros segmentos;
  • A judicialização precisa ser evitada: vários educadores citaram casos graves que enfrentaram e questionaram como fazer valer as CMCs em tais casos graves;
  • Muitas pessoas falaram do papel preventivo da portaria, mas a dificuldade de tornar isso realidade;
  • Há uma enorme dificuldade de estabelecer diálogos nos tempos atuais;
  • Algumas pessoas solicitaram que a DRE tenha advogado de plantão para auxiliar os casos graves;
  • É preciso poio e mais atenção da gestão para dar condições de manutenção das CMCs.

Após a conversa, a equipe da DRE apresentou um material muito pertinente sobre os fundamentos da mediação de conflitos.

Ao final, os educadores avaliaram o encontro. Confira a tabulação aqui.

 

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