Sobre

O Respeitar é Preciso! é um projeto da área de educação do Instituto Vladimir Herzog e foi criado para disseminar a cultura de educação em direitos humanos nas escolas públicas, trabalhando com educadores desde a creche até o final do Ensino Fundamental para a adoção do respeito mútuo e do respeito à diversidade e repudiando assim qualquer forma de violência no convívio escolar.

O projeto acontece por meio de ações de formação presencial e online apoiadas em um conjunto de materiais inéditos, desenvolvidos pelo projeto, os Cadernos do Respeitar!. O foco na educação em valores acontece no convívio escolar e nas práticas de sala de aula, trabalhando transversalmente nas ações formativas, buscando promover a cultura de Educação em Direitos Humanos nas escolas.

Desde 2014 o Respeitar é Preciso! atua na rede pública municipal de São Paulo e, de lá pra cá, já impactou gestores, docentes, estudantes, funcionários e familiares de mais de 1500 escolas com atividades de formação e subsídios online. Em 2016 as atividades presenciais do Respeitar! passaram a acontecer com as Comissões de Mediação de Conflitos das unidades escolares, regulamentadas a partir do Decreto no 56.560, de 28 de outubro de 2015. Em 2018 os cursos de formação do Respeitar é Preciso! foram legitimados pela política da Secretaria Municipal de Educação, garantindo pontuação na carreira dos cursistas participantes. Em 2019 o projeto ampliou sua atuação e iniciou atividades em Pernambuco, na cidade de Goiana.

Os objetivos do Respeitar é Preciso! são:

• Contribuir para a disseminação da cultura de Educação em Direitos Humanos nas escolas, visando à formação de sujeitos de direito, que respeitem e se façam respeitar; 
• Contribuir para o aprofundamento da compreensão do significado de Direitos Humanos como uma exigência da democracia e sua relação necessária com a educação desde a primeira infância; 
• Subsidiar formas de trabalho pedagógico criando possibilidades para que, com o tempo, sejam eliminadas quaisquer situações de violência entre os integrantes da comunidade escolar; 
• Contribuir para a adoção do respeito mútuo e do respeito à diversidade socioeconômica, cultural, familiar, geracional, de condição de saúde física ou mental, de etnia, credo, gênero, sexualidade, origem, entre outros, como base da convivência e da integração no cotidiano escolar; 
• Orientar os educadores na análise e na reflexão sobre as diversas situações do convívio escolar para que tenham condições de identificar possíveis situações de desrespeito aos Direitos Humanos, enfrentando-as e buscando formas de superação, e para que incluam, de fato, a EDH nos seus projetos político-pedagógicos (PPPs).