Tarefa 6 – Curso REP! – Veronica Pereira da Silva
Função
Professora de educaçãoinfantil
DRE / Unidade Educacional
Itaquera
Escola
Parque guarani
Tarefa do respeitar é preciso
Veronica Pereira da Silva
Plano de anual
DOCE RECOMEÇO
Não é uma tarefa fácil pensar como será o retorno as aulas pós-pandemia, acredito que retomadas das aulas presenciais só ocorrerão depois que o contágio pela COVID 19 esteja sobre controle.
Pensando na realidade do nosso CEI que atende 123 alunos de 0 a 3 anos de idade sendo dividida em berçário I e II, mini grupo I e II.
Lancei o convite para a coordenadora e colocou em pauta o tema de retorno as aulas, as reuniões com a (associação de pais e mestres, conselho de escola e comissão interna de prevenção de acidentes ) na videoconferência priorizamos os seguintes aspectos para esse retorno: dialogo sobre as nossas inquietações e ansiedade de forma a nos prepararmos para um atendimento tranquilo e seguro para todos; sermos flexíveis, estarmos abertos, não fazermos julgamentos, pois, não sabemos estará o público ( quais traumas sofreram durante o período da quarentena), lugar de escuta atenta e sensível para atender suas necessidades, para que isso ocorra de forma ampla e eficaz; iremos fazer mapeamento das necessidades das famílias assim podemos identificar suas reais necessidades e intervir.
A CIPA ( Comissão interna de prevenção de acidentes) elaborou um questionário para mapear a situação da Covid 19 na comunidade de posse desses dados poderemos articular nossas ações dentro e fora do território fiscalizando, cobrando, organizando junto com os demais departamentos apontando eventuais negligencias do protocolos sanitários e criando estratégias pedagógicas.. ( o questionário para os familiares esta em anexo ).
Nossa primeira ação pedagógica será voltada para o acolhimento que implica num atendimento mais individualizado e também coletivo, tempo necessário para que educadores e educandos e familiares se conheçam melhor, estabeleçam vínculos afetivos, de confiança e de segurança.
Focando nosso acolhimento dos bebês e das crianças que estão no processo de desenvolvimento e não podemos negligenciar nenhum dos seus direitos, pelo contrário cabe a nos adultos zelar e cuidar da integridade física, psicológica, emocional.
Sabemos que essa volta terá momentos de “choro” o qual faz parte nos primeiros dias, um olhar sensível e uma escuta atenta para observar as necessidades de cada um deles isso exige do educador: perseverança, envolvimento, entrega e compromisso afetivo com cada criança.
Pensando na criança como um sujeito de direitos, dotado de capacidades e potencial para descobrir o mundo através da sua curiosidade, das relações com seus pares e com o ambiente em que esta inserida, minha intencionalidade não é como algo definitivo e estático, pois a medida que as interações com o grupo forem acontecendo a própria turma indicará necessidades e percepções que deverão ser escutadas de modo sensível.
Ao longo do nosso ano letivo promoveremos situações onde as crianças e os bebês participarão de experiências individuais e coletivas, integrando momentos com a família, comunidade, ampliando assim suas relações tendo como foco o protagonismo da criança para que essa possa ser ouvida, instigada, criando situações de aprendizagem significativas.
Nesse contexto a criança participa ativamente na elaboração e execução das vivências, escolhendo materiais e brincadeiras que são do seu interesse. A minha escuta auxilia a conhecer, apoiar e encorajar as crianças em suas necessidades, promovendo aprendizagens. Assim elas através das situações vividas começam a planejar, levantar hipóteses, tomar iniciativa e decidir o que quer nas diversas situações; sempre de maneira segura para evitar o contagio.
As experiências dar- se- ão em todos os momentos da rotina, pois é necessário para a estruturação do tempo e espaços sempre seguindo os protocolos de segurança e higiene.
Nossa rotina é organizada da seguinte forma:
Acolhimento com cantos pedagógicos nos quais as crianças possam escolher livremente onde e como brincar.
Atividades diversificadas de pintura, modelagem, jogos, dentre outros, disponibilização de diferentes materiais, formas de encaixe e objetos do cotidiano. Estimular o conhecimento do seu corpo e de suas limitações por meio de brincadeiras, jogos, circuitos, e que possam criar relações de respeito e cuidado com o outro.
Os espaços são compreendidos como segundo educador, pois é um elemento essencial na promoção das aprendizagens dos bebês e das crianças e de seu desenvolvimento.
Todas as ações pedagógicas partiram do pressuposto do envolvimento e comprometimento dos familiares, dos agentes de limpeza, grupo gestor, diretoria de ensino e da Secretaria Municipal de Educação e da sociedade em geral, se cada um fizer a sua parte e cumprir as exigências sanitárias de segurança, garantindo a proteção global de todas.
Conseguiremos garantir o direitos de todos a saúde, segurança, bem estar e o desenvolvimento dos ideias da educação para os direitos humanos.
Mapeamento com as famílias (formulários Google):
- Nome do bebê ou criança, agrupamento ou nome da professora:
- Quantas pessoas moram na residência?
- Como a criança chega a escola?
- Houve caso de Covid 19?
- Quem cuida da criança na residência?
- Você acredita que a escola será um local seguro para enviar seu filho, quando houver uma retomada as aulas presenciais, antes da vacina para a doença ser administrada?
- Você acredita que será possível o distanciamento social na escola, diante da atual estrutura da escola?
- Na sua opinião as aulas devem retornar?
- Sabendo que receberemos 1/3 da quantidade de bebês e crianças matriculados na Unidade devido a necessidade do distanciamento social, qual a sistema você acredita ser mais adequado a sua família? 2/4 ou 6 horas.
- Tem a intenção de retorno às aulas presenciais?