Tarefa 6 – Curso REP! – Paula Marcondes Piffer
Função
Professor de Educação Infantil
DRE / Unidade Educacional
Itaquera
Escola
CEI Vila Carmosina
Proposta de Ação – Respeitar é Preciso
Educação e a Atuação das Comissões de Mediação de Conflitos
Cursista: Paula Marcondes Piffer
Representatividade e Diversidade
Proposta de Ação
Diante da aula 4 Diversidade e Discriminação com Gunga Castro e a live 4 com Rogê e Crislei Custódio me causou uma inquietação em respeito a essa questão. Onde tem diferenças, tem diversidades e sobretudo na educação precisamos considerar elas o tempo todo. Uma tarefa necessária.
Sempre nos momentos de estudos aparecem falas como: “No CEI com crianças bem pequenas não existe racismo e não existe preconceito; Racismo não existe no CEI”, e essa conversa fica sempre em um campo raso e não aprofunda na igualdade de direitos. Algumas atitudes por vezes ocultas e outras não, percebo com muita clareza a fala da Guga “Onde geramos discriminação estamos privilegiando um grupo e prejudicando o outro”.
A escola é um encontro diário com a singularidade de cada um. Educar para os direitos humanos. A escola é um lugar onde as crianças usufruem do direito de viver em igualdade de oportunidades.
Aluno como sujeito de direito, esse é o fio condutor da escola. Precisamos ter clareza que a discriminação é a consequência do não olhar, não considerar as diferenças.
A Proposta dessa ação é envolver toda a comunidade escolar e aprofundar na formação de professores e demais profissionais da educação para mude algumas posturas e favoreça a representatividade.
Uma das defasagens no CEI em que trabalho são os espaços de fala da comunidade escolar, por este motivo é necessário colocar em prática a escuta de todos. Fazer viver o Conselho, a APM e criar canais de escuta na escola. Qualificar a escuta nas diversas esferas. As famílias estão se sentindo pertencentes ao espaço escolar? Se sentem a vontade de falar sobre seus anseios sem se sentir inferiorizadas?
A Finalidade dessa proposta de ação que por meio dos estudos haja algumas mudanças de posturas por parte dos profissionais e que as crianças tenham voz e sintam a representatividade e valorização no CEI.
Os objetivos dessa proposta é que por meio de formação não existam mais atitudes discriminatórias que estão naturalizadas como por exemplo uma criança branca recebe mais colo do que uma criança negra; uma criança branca tem menos intervenções em relação ao seu comportamento, do que uma criança negra; não existe na escola bonecas negras em quantidade igual ao que tem de bonecas brancas; não existe figuras nas paredes, livros ou ações que valorizem todas as etnias.
Formações e ações nessa temática devem ser constantes o ano todo para que assim seja construído um ambiente de valorização e respeito.
O estudo deverá ocorrer nos momentos de formação que os professores têm durante o horário de trabalho e com o quadro de apoio deverá criar momentos de formação.
Discutir no coletivo sobre a verba da escola para a aquisição de materiais que possam auxiliar neste trabalho como por exemplo: Comprar brinquedos (Por exemplo bonecas negras e de outras etnias); comprar livros para as crianças que valorizem as diversidades culturais; comprar espelhos para as salas de convivências; pensar em como as crianças possam viver a representatividade; planejar no coletivo ações pedagógicas de valorização das diversidades.
Refletir sobre a questão de projetos isolados geralmente no mês de novembro. Ações que combatem de fato as práticas racistas com estudos e mudanças de postura.
A avaliação deve ser contínua onde o professor deverá refletir sobre a sua prática verificando se a escola está sendo um espaço democrático que respeita e valoriza as diversidades e não existe situações de discriminação.