Tarefa 6 – Curso REP! – Elza Candido de Farias
Função
Professora
DRE / Unidade Educacional
Ipiranga
Escola
EMEF Cleomenes Campos
Nome: Elza Cândido de Farias
RF – 841.856-0
EMEF CLEOMENES CAMPOS
PROPOSTA DE AÇÃO – EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
De onde partimos: Em atividade na escola municipal há quase três anos, constato algumas situações:
- a equipe gestora e os docentes disputam espaços e perspectivas;
- professores têm percepções divergentes sobre diversidade e inclusão;
- a homogeneização ainda é vista como ideal para a aprendizagem com vistas a uma “escola que já foi boa”;
- as outras equipes da escola: Auxiliares, inspetoras, limpeza, (segurança não tem mais) não integram as tomadas de decisão, nem participam dos horários coletivos de planejamento e se sentem, em geral, a parte;
- a equipe de limpeza não é vista num processo de humanização efetiva e reconhecimento do trabalho realizado, ainda que muitos estudantes tenham parentes atuando no mesmo trabalho;
- a equipe da cozinha é totalmente inviabilizada;
- as situações de conflito são resolvidas a partir de punições e conversas vexatórias ou lições de moral;
- a Comissão de Mediação de Conflito – CMC – é desacreditada ou apenas uma formalização diante da obrigatoriedade de constar no PPP;
- a CRC não tem espaço de formação;
- a cultura de paz é desconhecida da maioria dos professores e as tentativas de apresentação em geral é vista como modismos ou fraquezas.
Minha relação com a escola
Sou professora de Ciências na EMEF Cleomenes Campos. Entrei esse ano, em virtude de remoção, tendo vindo de uma escola um pouco mais periférica.
Não consegui pegar aulas, o que me deixa como CJ ou módulo. O que chamávamos de Professor Substituto.
Fiquei como suplente na CMC. No ano anterior, no entanto, eu era titular. Mas a CMC, ainda é um devir. Não está concretizada nas escolas, e em algumas delas estão sendo criadas como “burocracia”: precisa constar no PPP, sob risco dele não ser aprovado pela supervisão. Mas ainda conta com um lugar a construir.
O que esperamos:
- criar espaços para a Educação em Direitos Humanos;
- apresentar a Cultura de paz e as possibilidades de inclusão no currículo escolar;
- preparar espaço para uma CMC atuante;
- apresentar possibilidades para a construção de uma escola democrática, para além das assembleias;
Quais organizações estarão envolvidas:
A escola não conta com grêmio, o que implica criar condições para sua constituição e atuação.
A APM – Associação de Pais e Mestres; em geral é reunida para prestação e aprovação de contas e obras a serem realizadas. O que implicaria a necessidade
A CMC foi constituída, em votação inexistente, por exigência da supervisão para que conste no PPP da escola.
No entanto, é importante que todas as equipes sejam envolvidas, o que será apresentado.
Intenção:
A intenção é fazer com que a comunidade escolar, estendida, conheça mais sobre educação em direitos humanos.
Mapeamento interno com todos os profissionais que atuam na escola: onde estamos, o que deve permanecer, o que precisa ser mudado; entendimentos sobre direitos humanos; diversidade; inclusão; comissão de mediação de conflito, cultura de paz e comunicação não violenta.
Mapeamento da comunidade externa enquanto expectativas em relação a escola, atividades que gostariam de participar, o que está bom, o que pode ser melhorado e como, o que quer ver no futuro, etc.
(Os mapeamentos poderão ser feitos em diversos momentos para não sobrecarregar a pesquisa e análise para propostas de formação e projeto de efetivação das possibilidades).
Realizar um trabalho de sensibilização ainda durante o distanciamento social, com pequenas “pílulas” de direitos humanos e reflexões para o grupo.
Oportunizar melhor comunicação entre a comunidade escolar.
Objetivos/Resultados esperados
Concretização de Comissão de Mediação de Conflito com significante para toda a comunidade escolar e atuante;
Formação do grêmio
Lançar bases para uma escola democrática
Duração
Primeira etapa até dezembro;
Avaliação
Reprogramação para continuação, não é um trabalho que termine.
Ações
Fazer estudo do material referente Educação em Direitos Humanos, a partir de pequenas inserções nas reuniões semanais de equipe, mural do Microsoft Teams.
Oportunizar a fala da equipe a partir do material apresentado.
Criar oportunidades para que toda a equipe tenha acesso ao material e apresentem seus entendimentos e expectativas em relação a educação em direitos humanos.
No retorno presencial, trabalhar com círculos temáticos com a equipe escolar para que entendam o funcionamento e as possibilidades;
Pesquisa com uso de formulário referente às expectativas, vulnerabilidades, como entendem uma escola democrática, interesse e atuação do grêmio etc.; A pesquisa deverá ser realizada com funcionários, alunos e familiares.
Avaliação
O processo avaliativo deverá ocorrer periodicamente para verificar:
– Reflexões sobre Educação em Direitos Humanos;
– Aplicação dos princípios em Direitos Humanos no dia-a-dia da sala de aula;
– Novos olhares e entendimentos referente diversidade e inclusão;
– Projetos de garantia da voz e vez de todos;
– Aproximação e participação efetiva da comunidade.
Especificando relação com a escola