Tarefa 6 – Curso EDH – Jéssica Cilene Machado
Função
Professor de educação infantil
DRE / Unidade Educacional
Santo Amaro
Escola
CEI VILA império
Tema: Valorização da cultura antirracismo.
Justificativa: Esta sequência didática tem como finalidade o combate às desigualdades étnicos raciais, e fazer com que a teoria e a pratica caminhem lado a lado no chão da escola. O trabalho com bebês e crianças deve ser com experiências lúdicas, que abracem as diferenças, enaltecendo a pessoa negra como uma pessoa potente na sociedade, como, um escritor, um desenhista, um personagem, entre muitos outros. Muitas destas crianças começam a perceber o racismo, quando começam a sofrer com as práticas racistas, desde uma fala, ou uma falta de representatividade.
A quem o trabalho se destina: Bebês e crianças da educação infantil 0 à 3 anos de idade, que frequentam o Centro de Educação Infantil (CEI).
Finalidade: Educar as crianças negras e não negras para esta cultura antirracista, e desta forma garantir desde muito cedo, que este espaço educacional favoreça o diálogo com as crianças e as famílias.
Objetivos:
- Educação para o combate do preconceito;
- Conhecer e aprender sobre as expressões culturais negras, dentro e fora da escola;
- Promover atitudes de respeito para com a diversidade étnica;
- Romper com a invisibilidade do racismo institucional;
- Romper com a ideia de que a educação infantil é livre de preconceito racial;
Duração: A princípio uma semana, mas pretendo que vire uma prática dentro da nossa unidade educacional.
Atividades de comporão a sequência:
- Proposta 1
Contação de história – Bucala: A pequena princesa do quilombo do cabula.
Neste primeiro momento, com o livro em mãos, chamareis as crianças para escutar a história de uma linda princesa quilombola que tem o cabelo crespo em formato de coroa de rainha. Uma delícia de história desta garotinha que tem poderes e protege o quilombo e aprende toda sabedoria dos reinos africanos com o sábio ancião bem preto de barbicha bem branca.
- Proposta 2
Brincando com música.
Neste dia, trarei muitos tecidos de chita, bonecas e bonecos negros, e brincaremos ao som da Lia de Itamaracá. Desta forma, tenho como objeto de alcance que todas as crianças brinquem com as bonecas negras, e não que somente algumas fiquem com as bonecas negras porque não conseguiram as brancas. A música será algo para se familiarizar com as canções de uma compositora e cantora negra de ciranda brasileira.
Proposta 3
- Confecção dos nossos bonecos negros.
Nesta data levarei uma boneca e um boneco de pano negro, que vou costurar em casa. Na sala de referência, vou pedir para as crianças me ajudarem a encher com espuma estes dois bonecos. Logo depois, vamos desenhar os olhos, nariz e boca destes bonecos.
- Proposta 4
Vestindo nossos bonecos.
Como já penso em levar os bonecos com os cabelinhos costurados, vamos usar alguns tecidos de chita que usamos para brincar, para colocar as roupas e um belo arranjo de cabelo em nossos bonecos.
- Proposta 5
Levando meu boneco para brincar na minha casa.
A partir de toda nossa construção e vivência com nossos bonecos em sala, hoje as crianças poderão leva-los para brincar em casa. Vou separar o livro da princesa, para que em casa ela apresente esta história para todos do seu convívio. Sendo assim irei oportunizar a família a conhecer uma literatura infantil que registra a diversidade racial e representatividade negra.
Avaliação: A avaliação se dará através da observação de todas as interações e brincadeiras vividas na sala de referências, com seus pares, com os adultos e com seus corpos, acompanhando como as crianças pequenas constituirão significados relacionados ao patrimônio cultural.